segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Hérnia de Disco: Informações sobre a Doença


O que é hérnia de disco?

É quando o disco intervertebral sai do alinhamento das vértebras da coluna, podendo causar compressão às estruturas nervosas adjacentes. Por toda a coluna temos discos, portanto podem-se ter hérnias de disco nas regiões cervical, dorsal ou lombar.

Como isso ocorre?

Apesar de ser considerada uma doença, faz parte do envelhecimento natural do ser humano, independentemente da idade. Depende mais da “programação de envelhecimento” que herdamos da nossa família. O disco intervertebral age semelhante a um amortecedor entre as vértebras e com o passar do tempo ele perde a “consistência” normal, ficando mais frouxo e podendo sair do alinhamento das vértebras, formando assim as hérnias de disco.

Como as hérnias de disco causam dor?

Estas hérnias, na verdade, geralmente geram dor durante os movimentos realizados no decorrer o dia por comprimir o nervo que sai da coluna e vão para as pernas (região lombar) ou para os braços (região cervical), podendo gerar crises dolorosas repentinas, o que popularmente é conhecido por “travar a coluna”. Representam apenas 1 a 3% das causas de lombalgia.

Como diagnosticá-las?

O paciente deve ser avaliado para que seja feito o diagnóstico. Para que isso aconteça, devem ser feitas avaliações clínicas (durante a consulta) e radiológicas. São sinais de alerta: retenção ou incontinência urinária e/ou fecal, anestesia na região dos órgãos genitais, perda de força nos braços e/ou nas pernas, formigamentos que irradiam para braços, mãos, pernas ou pés, alteração progressiva da marcha (caminhar) com certa rigidez nas articulações. É comum piorar a dor permanecendo muito tempo na mesma posição (sentado, em pé ou deitado) ou ao realizar manobras que aumentem a pressão intra-abdominal (tossir, assoar o nariz, evacuar). Essas alterações podem ser progressivas e o quadro se agravar com o decorrer do tempo, levando até mesmo a lesões que, em casos extremos, podem ser irreversíveis.

Como é o tratamento?

No geral inicia-se por tratamento conservador com repouso e medicação nos primeiros dias após uma crise aguda de lombalgia, dorsalgia ou cervicalgia, seguindo-se de uma associação de algumas das seguintes  terapias: fisioterapia, acupuntura, RPG (Readaptação Postural Global), hidroginástica, pilates. Cirurgias estão indicadas em casos com alterações neurológicas importantes ou no caso de falência do tratamento conservador, após 1 a 2 meses. Cerca de 85% dos pacientes com hérnia de disco melhoram com o tratamento conservador após 6 semanas. Fatores psicológicos (depressão, ansiedade, fobias) podem perpetuar e/ou amplificar as dores, necessitando também de atenção e às vezes encaminhamento para acompanhamento com um médico especialista.

Quais cirurgias podem ser necessárias?

Depende do tempo de evolução e de algumas características dos exames clínicos e de imagem. Podem ser desde simples bloqueios ou rizotomias para tratamento da dor (procedimentos minimamente invasivos), discectomias convencionais ou por endoscopia (procedimento minimamente invasivo), substituição do disco doente por um disco artificial (artroplastia), descompressões que podem necessitar de artrodese (fixação). Outros procedimentos minimamente invasivos possíveis mas com indicações precisas são: discectomia a laser, discectomia endoscópica, quimionucleólise e IDET (Intradiscal Endothermal Therapy).

Quais as chances de melhora e os riscos com a cirurgia?

A cirurgia só é indicada no caso de risco grande de sequela neurológica ou insucesso do tratamento conservador devido aos riscos relacionados à cirurgia. Apesar disso, são cirurgias seguras, rotineiras, e que são realizadas pois as chances de dar certo são muito maiores do que de dar alguma complicação. Em 1 ano, as chances de melhora completa da dor na perna é de 73% e da dor lombar é de 63%. Cerca de 86 a 90% melhoram das dores em relação ao pré-operatório. Apenas 5% mantém um quadro de dor crônica incapacitante mesmo após uma cirurgia tecnicamente perfeita. As complicações envolvidas são pequenas: infecções (<1%), vazamentos de líquor (0,3 a 13%), perda de força (1 a 8%, sendo que cerca de metade é transitório), recidiva da hérnia (4%) e alterações circulatórias como flebites, trombose, trombo-embolia pulmonar (0,1%). Nos casos de hérnia de disco cervical, pode-se ter também disfonia (rouquidão) e disfagia (dificuldade para deglutir) que geralmente são temporários (irreversíveis em 4% e 5% respectivamente).




Hérnia de Disco: O que é, Causas, Sintomas e Tratamentos

Hérnia de Disco: O que é, causas, sintomas e tratamentos.

A hérnia de disco ocorre quando parte de um disco intervertebral sai de sua posição normal e comprime as raízes nervosas da coluna vertebral. A hérnia de disco é mais comum nas regiões lombar e cervical, por serem áreas que suportam mais carga e mais expostas ao movimento.



domingo, 12 de fevereiro de 2017

Pernas pra que te quero

    http://www.pernaspraquetequero.com/                       

                            Varizes podem causar trombose?



Olá pessoal, tudo bem? Depois de um longo tempo sem escrever, estou de volta! Hoje é um dia muito especial porque estamos completando 3 milhões de visualizações do blog desde sua fundação em julho de 2013. Obrigada a todos vocês leitores e leitoras que ajudam a manter o sucesso da página!

O assunto de hoje é muito importante pois trata de uma possível complicação das varizes: a trombose!
Muita gente que tem varizes morre de medo de que elas possam ser as causadoras de uma trombose venosa profunda ou até de um tromboembolismo pulmonar. Mas será que isso pode mesmo acontecer? Fui pesquisar estudos científicos sobre este tema e o resultado da minha pesquisa você confere nos próximos parágrafos.

Trombose venosa e varizes são doenças bastante comuns e que afetam uma parcela considerável da população mundial. Uma das grandes preocupações da pessoa que possui varizes nas pernas é a possibilidade de complicações, como o aparecimento de uma trombose venosa.

Já expliquei no artigo "Trombose venosa profunda: saiba como prevenir e tratar este problema" que a trombose venosa é o entupimento de uma veia causado pela formação de um coágulo de sangue (ou trombo) em seu interior. Há 3 fatores principais que levam à formação desse coágulo: anormalidades no fluxo do sangue (quando o sangue "anda" mais lento do que o normal), anormalidades no próprio sangue (quando existe alguma célula ou fator da coagulação que está alterado e leva a formação do coágulo) e anormalidade na parede da veia (alterações na parede da veia que ativam o sistema de coagulação para evitar sangramento, como quando nos machucamos ou somos submetidos a uma cirurgia). Esses fatores são conhecidos como "tríade de Virchow".


As varizes são veias dilatadas e tortuosas, que apresentam alterações em suas válvulas, dificultando o retorno do sangue de volta para o coração. Descrevi com detalhes o funcionamento das veias no artigo: "Por que eu tenho varizes?". Quando as válvulas estão com problema, o sangue consegue andar em ambas as direções, tanto no sentido correto (do pé para o coração), quanto no sentido oposto, levando a uma dificuldade no retorno e diminuição da sua velocidade (o que na linguagem do ultrassom doppler chamamos de refluxo). E, como eu disse no parágrafo anterior,  esse é um dos fatores que levam à formação dos coágulos. É daí que vem a idéia de que as varizes podem ser um fator de risco para a trombose.

Mas será que isso ocorre mesmo na prática?

Um estudo publicado em 2016 no Journal of Vascular Surgery avaliou com ultrassom doppler as veias de 87 indivíduos que apresentavam episódio atual de trombose venosa profunda, para saber se essas pessoas apresentavam mais veias com refluxo (veias com alterações varicosas) do que pessoas que não possuíam trombose no momento. Os pesquisadores observaram que 44% das pessoas que estavam com trombose apresentavam também refluxo nas veias do sistema superficial. Entretanto, somente 14% das pessoas que não tinham trombose no momento apresentavam o mesmo achado. Isso levou os pesquisadores a concluir que a presença da insuficiência das veias (ou seja, das varizes) é um fator de risco para o surgimento de trombose. (leia o estudo na íntegra clicando aqui) É interessante também notar que não houve diferença no risco de aparecimento de trombose entre os pacientes que possuíam refluxo nas veias e tinham sintomas como dor, cansaço, inchaço e veias varicosas aparentes e os pacientes que não sentiam nada, apesar de apresentarem refluxo nas veias ao ultrassom. Isso aponta para uma coisa importante: mesmo que você não sinta nada, você pode ter uma trombose simplesmente por possuir varizes nas pernas.

Um outro estudo feito na Suíça com base nos dados do sistema de saúde daquele país entre os anos de 1964 e 2008, avaliou o risco de apresentar trombose em pessoas cujos irmãos possuíam diagnóstico de varizes e o risco de ter varizes em pessoas cujos irmão tiveram alguma forma de trombose. Foram analisadas mais de 87.000 pessoas que tiveram trombose e mais de 96.000 pessoas que possuíam varizes e o resultado foi o seguinte: foi observado um maior risco de desenvolver trombose nas pessoas que possuíam irmãos com varizes (1,3 vezes mais risco) assim como foi observada uma maior prevalência de varizes nos irmãos das pessoas que tiveram trombose. Isso leva a crer que tanto as varizes quanto a trombose têm relação com uma predisposição familiar e que o fato de possuir tendência genética ao aparecimento de varizes é um fator de risco para o surgimento de uma trombose. 
Portanto, concluímos que as varizes parecem sim aumentar o risco para a ocorrência de uma trombose.
Sendo assim, vale a pena tratar as veias varicosas assim que diagnosticadas, mesmo que a pessoa não tenha sintomas, buscando diminuir a chance de complicações como a trombose. Se você quiser saber mais a respeito do tratamento das varizes, dê uma olhada nos posts: "Como tratar varizes nas pernas?"e "Cirurgia de varizes: passo-a-passo".
Por hoje é só! Curtam minha fanpage no facebook para receberem dicas sobre as doenças da circulação

Dra. Juliana Puggina

Folha de amora possui 22 vezes mais cálcio que o leite

                     

                      OITO kilos mais magra!



Neste post vou contar em detalhes para vocês, como consegui emagrecer 8 kilos em pouco menos de 2 meses.
Eu estava completamente perdida,  sem saber o que fazer e nem por onde começar emagrecer. Eu como a maioria das pessoas esperava dormir gorda e acordar magra, massss isso nunca aconteceu…
Nunca consegui fazer dieta alimentar, ou por falta de vontade, ou por não conseguir comer nada com gosto ou textura ruins (o que não deixa de ser falta de vontade também…rsrsr)
Foi então que pesquisando muito, conheci o chá da folha de amora.
Fiquei encantada, mas desacreditada de tantos benefícios proposto pelo tratamento, vou descrever alguns:
Diabetes: – Possui a DNJ, Inibidora da Taxa de Glicose com a liberação Natural de insulina;
Rins e Fígado: Melhora do funcionamento do Fígado e dos Rins, inibindo o acúmulo de gordura e colesterol nestes órgãos;
Osteoporose: Ele Possui 22 vezes mais cálcio que o leite, além de conter mais potássio, magnésio e ferro natural, proteína, fibra, zinco e levedura;
Obesidade: Inibe o acúmulo de gordura no corpo e aumenta o volume de gordura eliminada, inibindo principalmente o acúmulo de gordura nas vísceras, e evitando assim a obesidade;
Circulação Sanguínea: Através de melhora das taxas de colesterol e gorduras neutras no sangue;
Hipertensão: Efeito de normalização e de inibição de elevação arterial, por possuir o ácido y-aminobutírico (GABA), um hipotensor;
Regulador Hormonal (Menopausa): Regula os hormônios atuando com eficácia nos sintomas da menopausa;
Imunização ao Câncer: Segundo estudos e experiências as folhas de amora, tem propriedades que inibem o aparecimento/surgimento do Câncer;
Regulador dos Intestinos: Por possuir grande quantidade de fibras alimentares, facilita o trânsito intestinal e melhora da prisão de ventre. Ainda diminui os bacilos nocivos sem afetar os benéficos, mantendo a flora intestinal em boas condições.
Efeito bactericida: Estudos revelam que o Chá de Amora tem efeito de inibir a proliferação de fungos, bem como efeitos bactericida e anti-inflamatório;
Calvície: Além das propriedades apresentadas acima o chá de amora, auxilia o tratamento e prevenção à Calvície, revitalizando a circulação no couro cabeludo, rejuvenescendo os fios e  inibindo progressivamente a queda dos cabelos.
É tipo um milagre né? Mas tudo foi comprovado e tem laudo de um laboratório no Japão atestando a veracidade dos nutrientes e seus benefícios.
E eu, por gostar de muito de amora, resolvi tentar…
Então, comecei meu tratamento, (todos os detalhes do chá, modo de tomar, e de usar estarão no fim do post).  E acreditem,  no primeiro dia, eu senti uma diferença enorme na minha disposição e meu humor, percebi que fui ficando mais paciente também,  e por mais que achamos que não, o nervosismo e a irritação é muito prejudicial para nossa saúde.
E assim, gradativamente fui percebendo as melhoras em vários aspectos, até então a custosa perda de peso. Mas o que achei mais interessante, foi que não demorou muito como os outros tratamentos… eu vi o resultado e logo no primeiro mês perdi 4,5  Kg. o que pra mim, era algo muito, mas muito demais!!!
Então tive motivação pra continuar, e fiz o primeiro tratamento com 60 dias seguidos e no total perdi 8,5 kg.
Eu ainda estou em tratamento, agora indo pro segundo período de 60 dias…Sei que ainda tenho um longo caminho pela frente, mas resolvi compartilhar essa primeira parte da minha conquista, para incentivar pessoas que estão desacreditada, sofrendo com a auto-estima, entrando em depressão e muitas outras coisas… assim como eu estava.
Não desistam, e nem se prendam ou encanem muito com isso, percebi também que quanto mais você pensa, se preocupa, fica encanada, mais difícil é perder peso. Mas quando você se aceita, se ama e quer mudar primeiro pra sua saúde e por você (nunca para os outros), as coisas começam a fluir melhor.
Como preparar o chá?
Ferva a quantidade de um saquinho (aproximadamente 12 gramas) em 1 litro de água por 5 minutos. Em seguida, desligue o fogo e deixe tampado até esfriar naturalmente.
Como tomar o chá?Tomar um litro durante o dia,  (eu tomei também antes das principais refeições).
Bom, espero que tenham gostado, e qualquer pergunta, deixem nos comentários que responderei com o maior prazer.
E lembre-se SEJAFELIZ, isso já te deixa naturalmente mais LINDA!!!



                   
                 Preparo e Tratamento - Chá de Amora Miúra - Testei





            Folha de amora possui 22 vezes mais cálcio que o leite

                 
                    Chá da folha da amora é bom- diabetes, obesidade, osteoporose, rins, fígado, regulado hormonal-menopausa, imunização ao câncer, regulador do intestino, efeito bactericida e calvície..


                           
                        Chá de Folha de Amora e seus benefícios




                        Chá de folha de amora para eliminar gordurinha




Resultado do chá de Amora Miúra emagreci
Olá Pessoal!
O vídeo de hj estarei contando a vocês sobre o resultado do chá da Amora Miúra, emagreci 4klos com ela só em 25dias, e vários outros benefícios, vem acompanhar.
*Vídeo dos Benefícios do chá: https://youtu.be/TQO953fD8aQ
*Vídeo como fazer o chá: https://youtu.be/axgbeOAvibs




sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Doces que enganam a fome e emagrecem

               

                                 Emagreça e endureça quer saber como? / DIY como 
                                               fazer balas de colágeno

                             
                         Olá antenadas, vamos ficar lindas para o verão? Então bora aprender como fazer balas de colágenos para emagrecer e ficar firminha sem medo de flacidez. Antenadas, além disso elas ajudam no crescimento dos cabelos, unhas e viscosidade da pele, sem contar que vocês irão economizar muito a medida que fizerem em casa suas balinhas e é uma ótima dica de presente ou renda extra! Espero que gostem da dicas de como fazer balas de colágenos:

Você poderá gostar também:

Como fazer iogurte natural que emagrece no microondas: https://youtu.be/DOI6g5_n0NY

Receita mediterrânea que emagrece: https://youtu.be/mvHhql0ZE24




            COMO FAZER BALAS DE COLÁGENO.# RECEITINHA   

O que são as balas de colágeno? De que elas podem ser compostas?
As balas de colágenos são gomas feitas a partir de glicina, prolina e lisina, que são 3 aminoácidos essenciais para estrutura da pele e articulações. Ele já vem hidrolisado para facilitar a absorção. Além disso, elas possuem corantes e adoçantes para melhorar o sabor, já que o colágeno sozinho não tem sabor agradável.
Elas podem ser compostas também de ervas que auxiliam no emagrecimento, na saciedade e na termogênese.SÃO BOAS PARA O CABELO E PARA A PELE.

                                                                                                              

                                                                                                                                     

Como fazer gelatina de colágeno/ Emagreça e endureça!                                                            Antenadas, Como fazer gelatina de colágeno/ Emagreça e endureça! Este vídeo e trago a receita de Gelatina de colágeno é uma excelente sobremesa para você que quer entrar em forma, esta de dieta, fazendo exercícios físicos, pois além de saciar a vontade de comer doces ela ajuda a firmar, fortalecer, dar elasticidade e rejuvenescer a pele e sem contar que é uma delicia.
Você quer aprender essa maravilha? Assista o vídeo:https://youtu.be/GLaFV-Cdd2Q
                    


Cirurgia bariátrica no SUS

Fazer a redução do estômago pelo SUS está mais fácil e rápido


Tempo de espera entre a chegada na rede básica e a consulta no Hospital das Clínicas é de apenas dois meses
    Uma boa notícia para quem tem obesidade severa: a cirurgia bariátrica ou de redução do estômago pelo SUS (Sistema Único de Saúde) ficou mais rápida para pacientes de Ribeirão Preto e região.
    Hoje, o tempo de espera entre dar entrada na rede básica de saúde e conseguir consulta inicial no HC (Hospital das Clínicas) é de dois meses, segundo a coordenação do serviço de cirurgia bariátrica do hospital.
    O coordenador do serviço, Wilson Salgado Júnior, explica que a curta espera não é por falta de pacientes obesos.
    “O fato é que acabamos aproveitando apenas de 10% a 15% dos pacientes que são colocados na fila, pois a grande maioria não possui critérios de indicação para cirurgia bariátrica, principalmente o tratamento clínico prévio para perder peso”, esclarece.
    Segundo ele, a preparação do paciente para a cirurgia bariátrica envolve consultas com diversos especialistas, vários exames, reuniões de conscientização e perda de peso de pelo menos 10%, com o objetivo de diminuir as complicações e a mortalidade pós-operatória.
    Hoje há dez pacientes prontos para serem submetidos à cirurgia bariátrica no HC de Ribeirão. A previsão é que eles devem ser operados durante os próximos 40 dias – o hospital tem capacidade para operar dois pacientes por semana.
    Outros 80 pacientes obesos estão sendo tratados no HC ainda em fases anteriores à cirurgia de redução de estômago – perdendo peso antes da operação ou realizando exames e consultas.
    “A cirurgia não é milagrosa nem isenta de risco, portanto só pode ser operado quem realmente estiver preparado. Esse preparo pode demorar até seis meses”, esclarece.
    Salgado Júnior destaca que a cirurgia bariátrica deve ser vista como a última opção, para aqueles pacientes que já tentaram tudo para perder peso. “Se o paciente não se adequar ao perfil para ser operado, durante o preparo ele pode ter alta”.
    Não foi o que aconteceu com a dona de casa Juliana de Aguiar, 34 anos, submetida à operação de redução de estômago em fevereiro de 2015. “Sem contar as dietas, tentei sete tratamentos com remédios para tentar emagrecer, mas nenhum deu certo”, relembra a paciente.
    Com o objetivo de desfazer mitos a respeito da cirurgia, Juliana começou a compartilhar informações com pacientes pelo Facebook logo após ser operada. 
    Juliana compartilha experiência
    A dona de casa Juliana de Aguiar, 34, resolveu compartilhar sua experiência de ter feito a cirurgia de redução de estômago logo após ser operada, em fevereiro de 2015, e começou a postar vídeos em um grupo do Facebook para pacientes prestes a fazer a operação.
    “Resolvi fazer isso porque antes de eu operar ouvi muita coisa, que eu iria morrer, sentir dor, não comer nada depois, e nada disso aconteceu”, resume Juliana, que perdeu mais de 53 quilos após a cirurgia – pesava 116 kg e hoje está com 63 kg.
    Juliana destaca que os vídeos feitos por ela visam convencer os pacientes de que cada um deles terá uma resposta diferente perante a cirurgia, não é possível padronizar. “Eu, logo após a cirurgia, tomei banho sozinha, enquanto outra paciente chorava de dor.” 
    Sem contar as dietas que fez durante a vida, Juliana diz ter tentado sete tratamentos com remédios para tentar emagrecer antes de se submeter à cirurgia – todos malsucedidos.
    “Engordei depois que minha filha caçula, hoje com 7 anos, nasceu. Não conseguia me sentar no chão para brincar com ela e andava uma quadra e quase morria. Tinha que tomar até quatro banhos por dia porque suava muito. Era hipertensa e tinha apneia do sono gravíssima, não dormia direito.”
    Juliana baixou o manequim de 54 para 38. “Hoje durmo bem, minha pressão baixou, estou bem comigo mesma, a disposição é outra.”



    Cinco fatos que você precisa saber sobre a cirurgia bariátrica no SUS

    Qual é o primeiro passo para quem deseja fazer a cirurgia bariátrica no Sistema Único de Saúde (SUS)?
    A cirurgia bariátrica deve ser considerada o último recurso para quem luta contra a obesidade. A intervenção cirúrgica é parte do tratamento integral da doença, mas que prioritariamente aborda a promoção da saúde e no cuidado clínico.
    Para ser um paciente com indicação para a cirurgia, ele não deve ter respondido ao tratamento clínico. Ou seja, recebeu orientação e apoio para mudança de hábitos, realizou dieta, teve atenção psicológica, realizou atividade física e, em alguns casos, fez uso de medicamentos por, no mínimo, dois anos.
    Esgotadas as possibilidades de tratamento clínico (medidas comportamentais e medicamentos), o paciente poderá ser avaliado para fazer a cirurgia bariátrica.
    Confirmada a indicação da cirurgia, ele irá para o preparo pré-operatório, que inclui acompanhamento psicológico, nutricional e avaliação médica com especialistas, de acordo com a necessidade e avaliação da equipe multidisciplinar.
    Dados do Ministério da Saúde mostram que houve um aumento no número de cirurgias bariátricas realizadas pelo SUS entre 2010 e 2015 - o aumento foi de 4.489 para 7.530 procedimentos.
    Há alguma restrição de idade?
    A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu a classificação do excesso de peso e da obesidade baseada no índice de massa corporal (lMC) para adultos de ambos os sexos. O lMC é obtido por meio da divisão do peso (quilogramas) pelo quadrado da altura (metros).
    Pessoas com lMC de 25 a 29,9 kg/m² foram classificados como acima do peso ideal ou sobrepeso, já que o ponto de corte para a definição de obesidade é lMC≥ 30 kg/m². Quando este índice é igual ou superior a 40 kg/m², a obesidade é denominada mórbida ou grave, o que corresponde aproximadamente a 45 kg acima do peso ideal. O termo super obeso é usado para designar os pacientes com lMC≥ 50 kg/m².
    Podem realizar o tratamento cirúrgico, segundo protocolo do Ministério da Saúde:
    a. Pessoas que apresentem IMC ≥50 Kg/m2;
    b. Pessoas que apresentem IMC ≥40 Kg/m², com ou sem doenças associadas, sem sucesso no tratamento clínico por no mínimo dois anos.
    c. Indivíduos com IMC > 35 kg/m2 e com problemas de saúde como alto risco cardiovascular, Diabetes Mellitus e/ou Hipertensão Arterial Sistêmica de difícil controle, apneia do sono, doenças articulares degenerativas sem sucesso no tratamento clínico.
    d. Nos jovens entre 16 e 18 anos, a cirurgia poderá ser indicada após avaliação de dois profissionais para que seja analisada a fase de crescimento.
    A cirurgia bariátrica está disponível em todos os estados?
    Atualmente, o SUS conta com 75 hospitais habilitados para atendimentodas pessoas com obesidade, em 21 estados: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
    O paciente que precisar da cirurgia onde não há oferta do tratamento poderá receber um encaminhamento para outro estado, através da Central Nacional, que irá encaminhá-lo para o hospital habilitado.
    Por que é importante envolver outros profissionais de saúde no processo que antecede a cirurgia (psicólogo, nutricionista e fisioterapeuta)?
    A obesidade é uma doença que envolve vários fatores e, por isso, seu tratamento necessita de uma equipe multiprofissional. É importante lembrar que a participação de uma equipe multiprofissional integrada é fundamental para compreender o indivíduo em sua totalidade. As orientações nutricionais são essenciais, uma parte essencial do tratamento, pois direcionam as escolhas alimentares do paciente. O tratamento psicológico é fundamental para cuidar do paciente por dentro e por fora. A atividade física é considerada parte integral da perda e manutenção do peso.
    Fazem parte da equipe:
    a) Médico especialista em cirurgia geral ou cirurgia do aparelho digestivo;
    b) Nutricionista;
    c) Psicólogo ou Psiquiatra;
    d) Clínico geral ou endocrinologista.
    No suporte dessa equipe ainda poderão contribuir, parte da equipe do hospital, os seguintes profissionais:
    a) Clínico geral, cardiologista, pneumologista, endocrinologista, angiologista/cirurgião vascular e cirurgião plástico;
    b) Anestesiologista;
    c) Equipe de Enfermagem;
    d) Assistente Social,
    e) Fisioterapeuta.
    Há alguma contraindicação à cirurgia?
    Alguns pacientes, mesmo estando dentro dos critérios mencionados, podem apresentar situações específicas que devem ser avaliadas - o que pode ser motivo de contraindicação ao tratamento. Seguem algumas restrições:
    1. Adolescentes: só podem ser operados pacientes com mais de 16 anos. Mesmo assim, pacientes que tenham entre 16 e 18 anos necessitam de avaliação clínica e psicológica especial, consentimento da família e aprovação de comissão de ética do hospital aonde será feita a cirurgia.
    2. Idosos com mais de 65 anos: esses pacientes necessitam avaliação pré-operatória especial, de preferência com médico geriatra, para avaliação dos benefícios da cirurgia.
    3. Pacientes com antecedentes de doença psiquiátrica, alcoolismo ou uso de drogas: esses pacientes necessitam de avaliação psiquiátrica detalhada para se estabelecer o controle ou não de doenças psiquiátricas pré-existentes e do vício.
    4. Pacientes com cirurgias abdominais prévias: pode dificultar a realização da cirurgia e deve ser avaliado pelo cirurgião.
    5. Portadores de doenças crônicas (anemia, insuficiência renal, doenças do fígado, doenças endócrinas entre outras): embora não se constituam em contraindicações absolutas, podem aumentar o risco cirúrgico ou interferir na escolha da técnica que será empregada.
    Vale destacar: Em situações consideradas extremas, a exigência de dois anos de tentativa de tratamento clínico para indicação cirúrgica pode ser extinta. É o caso dos pacientes super obesos, ou seja, que têm IMC superior a 50 Kg/m².
    No entanto, esta situação não exime o paciente de passar por todas as fases de avaliação pré-operatória, essenciais para a segurança e sucesso do tratamento e obrigatória para todos os pacientes, que incluem: avaliação clínica com endocrinologista e cardiologista, avaliação nutricional, avaliação psiquiátrica ou psicológica.
    Gabi Kopko, para o Blog da Saúde



    SUS passa a oferecer cirurgia bariátrica por videolaparoscopia

    Técnica é menos invasiva do que cirurgia aberta. SUS também terá disponível nova terapia para tratar varizes.







    Sistema Único de Saúde (SUS) passará a oferecer cirurgia bariátrica por videolaparoscopia, técnica menos invasiva em comparação à cirurgia aberta. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (1º).
    Na cirurgia aberta, o médico faz um corte de 10 a 20 cm no abdômen do paciente. Já na videolaparoscopia, são feitas de quatro a sete mini-incisões de 0,5 a 1,2 cm cada uma, por onde passam as cânulas e a câmera de vídeo. A taxa de mortalidade média da cirurgia videolaparoscópica é menor do que a da cirurgia aberta, segundo informações da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
    A recomendação da inclusão do procedimento tinha sido feita pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) em relatório de novembro de 2016.
    "A evidência atualmente disponível sobre eficácia e segurança do procedimento de gastroplastia com derivação intestinal em Y-de-Roux por laparoscopia para tratamento da obesidade grave e mórbida é baseada em revisões sistemáticas, estudos clínicos controlados e estudos observacionais", afirma o relatório.
    O documento também observa que o aumento da escala de compras dos materiais usados na cirurgia bariátrica laparoscópica deve fazer com que o preço desses equipamentos diminua no Brasil.
    No SUS, a cirurgia bariátrica é indicada para pessoas que apresentem o seguinte perfil:
    • Com índice de massa corporal (IMC) igual ou maior que 50
    • Com IMC maior ou igual a 40, com ou sem doenças associadas, sem sucesso no tratamento clínico por no mínimo dois anos
    • Com IMC maior que 35 e com problemas de saúde como alto risco cardiovascular, diabetes mellitus e/ou hipertensão arterial sistêmica de difícil controle, apneia do sono, doenças articulares degenerativas sem sucesso no tratamento clínico

    Tratamento para varizes

    O Ministério da Saúde também anunciou que o SUS passará a ter disponível uma nova técnica para tratar varizes. O chamado tratamento esclerosante estará disponível para tratamentos não-estéticos, ou seja, quando as varizes representarem um problema de saúde e não apenas uma questão estética.
    A escleroterapia consiste em aplicar uma substância em forma de espuma diretamente nas varizes, até que elas desapareçam. Trata-se de uma alternativa menos invasiva ao tratamento cirúrgico para varizes.
    Veja algumas das técnicas de cirurgia bariátrica: